Hidrocefalia de Pressão Normal

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Hidrocefalia do idoso poder ser confundida com Alzheimer e Parkinson

Tratamento precoce aumenta as chances de recuperação do paciente

Dificuldades para andar, incontinência urinária e perda cognitiva estão entre os principais sintomas que caracterizam a Hidrocefalia de Pressão Normal (HPN) – uma síndrome neurológica que consiste no excesso de líquido acumulado na região do cérebro e que, geralmente, afeta adultos com idade entre os 60 e 70 anos.

“Nós temos no interior da cabeça um líquido que é produzido normalmente, uma produção independente de dia e hora, que é constante e, à medida que nós envelhecemos, por alguma razão, esse líquido começa a acumular em algumas pessoas”, afirma Dr. Ricardo Santos de Oliveira, neurocirurgião.

Normalmente, esse excesso de líquido na cabeça, pode levar a condições peculiares, tais como: distúrbios de marcha – alteração na forma de caminhar, confusão mental e até perda de memória.

É comum o diagnóstico de Hidrocefalia de Pressão Normal (HPN) não ser realizado precocemente e, em muitos casos, a HPN – também conhecida como a hidrocefalia do idoso –poder ser confundida com doenças que apresentam sintomas semelhantes como Alzheimer e Parkinson.

Existe um tratamento adequado para essa doença?

Sim, por isso a importância do diagnóstico correto e precoce, que é feito através da avaliação clínica e confirmado por um exame de imagem, ou seja, preferencialmente uma ressonância magnética da cabeça para identificar o acúmulo de líquido na região.

Situações em que a doença é confirmada, o passo seguinte é a indicação de uma cirurgia, que consiste na colocação de um pequeno tubo com o intuito de drenar o líquido do interior da atividade craniana para a região abdominal.

“A Derivação Ventrículo Peritoneal (DVP) é uma cirurgia que apresenta bons resultados quando o diagnóstico é feito, principalmente, de uma forma mais precoce, onde ainda não prevalece a demência de forma acentuada, assim como as alterações urinárias, dificuldades ao caminhar e, eventualmente, perda de memória, explica o Dr. Ricardo.

Além da ressonância magnética, o Exame de Líquor (Tap-Test), que também auxilia na identificação do diagnóstico, consiste na punção lombar para a retirada do excesso de líquido que circula pelo sistema nervoso central. 

Ainda não há orientações específicas sobre a prevenção da HPN, no entanto, o tratamento precoce aumenta as chances de recuperação do paciente.

Sobre Dr. Ricardo de Oliveira – Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É orientador pleno do Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRPUSP e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Também é docente credenciado do Departamento de Cirurgia e Anatomia da pós-graduação e tem experiência com ênfase em Neurocirurgia Pediátrica e em Neurooncologia, atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: neoplasias cerebrais sólidas da infância, glicobiologia de tumores cerebrais pediátricos e trauma crânio-encefálico. Foi o neurocirurgião pediátrico principal do caso das gêmeas siamesas do Ceará. Atua com consultórios em Ribeirão Preto no Neurocin e em São Paulo no Instituto Amato.

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Publicado por Dr. Ricardo Santos de Oliveira

Professor Livre Docente Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Professor colaborador da FMRP-USP. Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (1994), Doutorado em Medicina (Clínica Cirúrgica) pela Universidade de São Paulo (2001), Pós-doutorado no Hôpital Necker-Enfants Malades (Université Rene Descartes) 2001-2002, Pós-Doutorado FMRP-USP 2003-2004 (glicobiologia dos tumores cerebrais). Orientador pleno programa de pós graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia - FMRP-USP Atualmente é médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e docente credenciado do Depto. Cirurgia e Anatomia (Pós-graduação). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Neurocirurgia Pediátrica e Neuroncologia atuando principalmente nos seguintes linhas de pesquisa: Neoplasia cerebrais sólidas da infância, glicobiologia de tumores cerebrais pediátricos, trauma e neuroncologia.

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